“O doce sabor amargo do prazer carnal”
...Então as caricias iniciam. O sangue começa a jorrar nas veias, enrijecendo as carnes, que se abrem e fecham num balé de hormônios. Testosterona e progesterona finalmente se encontram, transformando os músculos e tudo que está em seu entorno. Mãos, pés, peles e pelos se elevam unidos, para participar da mesma sinfonia de gritos e gemidos e de promessas vãs.
Bocas. Hum as bocas... Boca que morde, que xinga, que beija e morde, chupa e cospe como se estivesse devolvendo para o corpo aquele necta divino, maligno cálice embriagador!
Seios, barrigas, bundas, vagina e pênis esculpidos como que por um escultor: tenros, pontudos, quentes, macios e belos. Bem como dirá Dionísio!
O coração bate, as pernas tremem, as cochas também batem, cada vez mais se encontram,e se perdem, se esbarram e colidem, chocam, trombam... Mas logo estão em outra posição. Mamãe e Papai de quatro, 69 como o encaixe perfeito assim como o yng yang. Os encaixes são perfeito e não importa se é grande, médio ou pequeno, se é P,M,G,ou GG não interessa!
O pecado da contemplação do ato é deliciosamente infernal. Hahaha! Entrar e sair, cheirar, mais uma vez beijar, lamber. Entrar e sair, movimentos que seguem embalando os corpos pretos e brancos, orientais e ocidentais, judeus e nazistas que inflamados contemplam uns aos outros quanto se olham e vêm no outro a satisfação daqueles toques excitantes, que é banhado pelo suor sacro santo que é expelido, purificando os corpos sedentos.
A respiração acelera. Han, han, han, haaan... E com ela todo o corpo entra em estado de convulsão. A respiração acelera cada vez mais, os suores aumentam, os gemidos não cessam, as bocas se encontram, os corpos colidem mais e outra vez, o coração parece que vai sair pela boca, o pênis e a vagina em agonia, angustiosos por saber que aquilo logo acabará, até que.... Haaaaaaaaaaa.... Num jorro de semem uma semente é fecundada, e as vidas iniciam seu novo ciclo de entrar e sair.
(Eu...)
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