terça-feira, dezembro 29, 2009

"Would you believe me when i tell you
you are the queen of my heart?
Please don't deceive me when i hurt you
just ain't the way it seems."

segunda-feira, dezembro 28, 2009

O gingobel passou... e o ano velho acabou, agora vem o novo.
o novo e seu desejos,
o novo e seu encantos,
o novo e suas descobertas,
o novo com seus caminhos novos.
Ali adiante vem chegando uma criança com uma caixa na mão, olhando pra frente e sorrindo para quem a contempla, certa de que seu sorriso ilumina o mundo.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

VERBO INFINITIVO

O meu amo é assim: vem quando não tem ninguém. E se tem, ele não vem.
Ele poderia ser de marfim, de ouro ou de cimento, mas se contenta em ser de carvão,que assim que queima, arde, vira cinzas e se esvai ao vento.
Parece que ser eu, é ser só. É ser sem, é ter sem, é pedir sem, é mentir sem, é cair sem, é fugir sem, é cantar sem, é pensar sem... E viver com.

quarta-feira, novembro 25, 2009

quinta-feira, outubro 22, 2009

Um café, por favor!
Sabe, o meu hoje é repleto de amanhãs, e os meus ontem...
Você sabe o que eu fiz com os meus ontem?
Ontem eu ficava na varanda vendo meus passarem felizes, cheios de vida!
Hoje eles estão partindo... Felizes, ainda, como santos. Arrumam as malas do tempo.
Ontem, sem poder ajudar,
Reviví os meus.
Um café, por favor!

segunda-feira, abril 13, 2009


Temos que tomar muito cuidado com brincadeiras que relacionam os sentimento mais nobres que possuimos, por que o nosso sub-inconsciente é um brutos, e nos prega diversas peças, sobre tudo no campo amoroso.
Neste, corremos o risco, doce risco... De quando menos esperarmos estarmos apaixonados por aquela pessoa que você só falava dela só para passar o tempo: "olha lá aquela guria! eu bem que poderia fazer uma caridade. Ela é vesga, feinha, gordinha, negrinha...." e com estes adjetivos, pouco afáveis para quem lhes é endereçado, você se vê apaixonado.
Primeiro acha engraçado a forma como anda. Depois percebe que naquele andar torto, existe um charme nunca antes visto, e você acaba querendo pra si.
Lá adiante, você vê aqueles lábios leporinos, ou uma boca com os dentes cariados, ou ja desdentada, e diz: olha lá que coisa mais horrivel!"Dali a um tempo, vai perceber que por trás daquele sorriso pouco atraente, existe uma voz doce, quando não sensível e romantica, que só de ouvir lhe deixa sedento de desejo.
Por quantas vezes não pensamos e até falamos: Nunca beijarei ninguém que fume, porque desto cigarros. ah! se eu gostasse de nicotina, faria amor com um o cinzeiro!" No entanto, quando você menos espera, está aos beijos e dizendo: amor, me passa o isqueiro."
É, quando se trata de sentimentos, temos que ficar atentos ao que falamos por ai, porque, as vezes, o chamado cupido, pode sacanear feio ou torto, ou .... com você.
Quando o caso é ralacionado com nossos sentimentos a idéia do belo fica para a segundo plano, nos fazendo lançar, ou acatar, um novo conceito de belo, bem conhecido desde a nossa infancia: O belo e a fera!

E existe coisa mais bunita que a beleza?? NÃO.
Esta até eu acerto. Fica fácil, quando o assunto nos enche os olhos, nos molha os lábios e nos avoluma à baguilha.

Quando não se tem o que fazer... Pensa.

É muito estranho olhar para essa gente branca, de olhos coloridos, de curvas pouco acentuada, de linhas expressivas pouco delineadas, de linguas um tanto quanto enrolada...
Esse tal estranhamento, é uma mistura de bem querer, de pertencimento e de admiração diante de toda a correria de um centro de cidade grande, pelo que se fala, como se fala e oquê se fala, quando umas pessoas esbarram nas outras: ... ( silêncio) é a única coisa que se ouve e a resignaçao toma conta dos blocos de carne e osso que acabaram de se encontrar, como em uma avalanche.
É espantoso quanto tu olhas de fora, quando tu presencias a vida em choquessssssssrsrsrsr! Porém, quando acontece contigo, tu entendes, depois de alguns pedidos de desculpas, em vão, que o silencio, aquele que precede o esporro, é a melhor pedida. É como um código, uma regra que ninguém ousa desacatar, tudo em nome de.... sabe-se lá o quê.
Seria muito utópico querer que as pessoas, ao se esbarrarem, pedissem desculpas uma as outras, ou quem sabe, preocupar-se em saber se a pessoa esbarrada está bem.
Como isso é irreal, as pessoas brancas, de olhos coloridos, de traços pouco marcantes e de curvas pouco sinuosas, bem que poderiam grudar umas nas outras a cada esbarrão. só assim, teriam a necessidade, seja por exclusa ou por caráter, de aprenderem a ser mais educadas umas com as outras, afinal, um pedido de desculpas so faz bem pra quem recebe e nenhum mal para quem o proclama.

quinta-feira, abril 02, 2009

STAY AWAY!!

quarta-feira, abril 01, 2009

Instante de sabedoria....

A sabedoria de um homem não está nos livro que ele escreve, nem nas viajem que ele faz ao longo da vida, nem tão pouco nos vinhos que ele toma. Mas sim, nas atitudes que tem diante de seu semelhante, quando este lhe estende a mão, solicitando sua ajuda.

domingo, março 29, 2009



Eu sonhei com o Kurt. Nós divimos uma coca-cola, um sadwiche e trocamos um beijo de língua com...

Tudo começou quando eu estava indo para o trabalho.As ruas por onde eu passo todos os dias estavam um tanto diferentes, as pessoas estavam um tanto diferente, o predio onde trabalho estava um pouco diferente, e logo eu ia perceber que toda essa diferença era por causa do Nirvana.
Ao atravessar as rua me deparo com um maluco(tipo medigo tirado. daqueles que sabem que você está com medo dele e insiste em te torturar), que vai muito com minha cara e me segue até o meu trabalho.
Tentei fugir dele por diversas vezes, mas parecia impossível fugir daquela figura bufonesca. tentei correr, mas o cara parecia maratonista; tentei gritar mas ninguém ouvia; Tentei, por fim, chamar a polícia, que apenas apasiguou a situação e me livrou do individuo por alguns segundos, por que quando eu acabara de entrar no edifícil onde trabalho, o maluco me seguiu e também adentrou nas instalações.
Nunca havia visto o lugar onde trabalho tão sujo, empoeirado e com tantos entulhos espalhado, parecia que estava tudo em reforma. comecei a andar rápido pelos corredores,porque estava atrasado,mas as portas e elevadores estavam todos obstruidos com grande compesados de madeira. Teria que descer as escadas, e de lá, de baixo pergar o elevador para subir até o andar desejado, era a única forma de chegar aos andares superiores, alguém acabara de me informar.
Desci as escada, que mais pareciam dos filmes de terror, para chegar em um vão onde haviam umas 5 pessoas que também estavam lá na mesma situação que eu> atrasado e fadigados.
O elevador chegou e tivemos que nos abaixar para conseguir entrar, pois haviam baricadas na entra do elevador.Este sobe e vai parando em vários andares onde algumas pessoas vão subindo e se entulhando naquele espaço de aproximadamente 2m²...Até que a porta abre pela terceira vez e, como num pesadelo, o maluco/medigo, estava lá esterando o elevador e sorrido pra mim com aquela boca sem dentes.Mas ele não consegue entrar porqueo elevador está muito cheio.
Finalmente chego no andar desejado, que está em ótimo estado, comparado com a demoliçao que estava lá em baixo, e apressadamente me dirijo para a porta da área de trabalho, quando vejo que o mendigo ja está lá em cima e que vem em minha direção. sai correndo mais uma vez e como num sonho, pois estas coisas só acontecem nos sonhos, o elevador abre e eu literalemente mergulho dentro dele, que imediatamente fecha as portas e a paz é reestabelecida.
Quando consigo finalmente respirar aliviado, vejo que tem um rapaz loiro olhando pra mim e falando:
- E ai brow, tudo certo ai?
Me levantei e de imediato dei um sorriso pro rapaz e me desculpei pelo modo como eu entrara no elevador. ele falou que não tinha problemas, que já estava acostumado com pessoas caindo do teto, ou entrando com bala nos elevadores. trocamos mais meia duzia de palavras, rimos da situação e finalmente chegamos ao andar onde o cara iria descer.
Ao abrir aporta me deparei com uma equipe de segurança, vários repórteres, um montão de técnicos e muita barulheira. O rapaz loiro, com barba por fazer, saiu do elevador, olhou pra trás e falou: vamos!(com um sorrisão na cara)
Eu sai do elevador, o rapaz loiro me deu um tapinha nas costas e fomos caminhando, os seguranças tentaram me barrar na entrar, quando o rapaz loiro passou por eles, mas ao ver que os caras não me deixaram entrar, prontamente deu uma ordem e eu passei.
Com o caminho liberado, andei alguns passos e olhei pra trás, com aquela cara de tô podendo, quando derepente quem eu enxergo? o bendito mendigo no meio dos daquela muvuca, entre os seguranças, técnicos, e repórteres, sorrido pra mim com a mão levantado como se quizesse me alcançar.Mas não conseguiu!
Caminhando para frente, ouço que o barulho de gritos se agiganta, o ambiente meio sombriu, começa e ganhar luzes e derepente ouço o dedilhar de uma gitarra, dando os acordes iníciais de smell like teen spirit. Corri em direção a luz e vi três caras: um na bateria, outro no baixo e o terceiro com uma gitarra e com um microfone nas mão. Não restava dúvida, era o nirvana em seu show aqui no Brasil, em 1992, em São Paulo, e eu estava lá, no palco junto com os caras!
Corri em direção a platéia, um mundareu de gente. Olhei para o lado do palco, onde estava uma arquibancada, com vários fãs, cantando e pulando enlouquecidamente, mas sem ver os artistas.Quando olhei para o outro lado, vi rapaz loiro, aquele que estava no elevador, com a guitarra e contando músicas em inglês, Ele era o Kurt Cobain!
Neste momento de euforia fui até ele, cantei, brinquei na bateria dei um olá pro krist e fui tomar um copo de coca-cola, enquanto a banda tocava uma música descompaçada, nostalgica... os músicos agora ja não se entendiam tão bem, parecia que cada um estava tocando uma coisa diferente. Quando acabei de tomar um copo de 300ml e comia um sandwich, o kurt, que havia parado de cantar, gritou pra que eu levasse uma copo pra ele também. Ele tomou e deu uma mordida no meu lanche. Em seguida o krist também me pediu um copo de refrigerante. Depois o baterista(que eu nao recordo o nome) me pediu um gole também. E voltaram a cantar levando a galera ao delirio, graças a minha coca-cola!
Ao final do show, o kurt me agradeceu, passou a mão por cima dos meus ombros e fomos caminhando como de fossemos irmão, enquanto ouviamos os comentários sobre o show. Uns falavam: que merda de show, eles mais pareciam covers do nirvana; e logo depois outros: eles são maravilhosos essa foi uma apresentaçao digna do rock'n roll! (clara alusão ao show de são Paulo, que foi um fiasco, e logo depois o belíssimo show realizado no Rio de Janeiro,onde eles se redimiram.)
Enquanto passavamos por todas aquela pessoas e flash dos fotógrafos, fomos abordados um grupo de moças e uma delas olhou pra mim e falou: o que você fez comigo, o que você fez comigo? Dai eu calei a boca dela com um beijo e puxei-a em minha direção. Quando o beijo ja estava ficando gostoso, o kurt deu um tapinha nas minhas costas e perguntou se poderia participar daquela festinha.
- claro meo, chega ai.
E ficamos lá, eu a garota e o kurt, nos beijando de lingua!"comecei a ficar realmente orgulhoso do fato de ser gay,mesmo sabendo que eu não era" A excitaçao foi aumentando...O kurt pegou nas tetas da moça, enquanto eu bolinava o sexo dela que estava bem molhadinho.. Mas, a produção do astro chegou e acabou com a farra.
No caminho de ida até a van, que levaria o nirvana embora, eu eu cobain riamos, como velhos amigos, do que acabará de acontecer.
Chegando na van o kurt subiu e eu fiquei lá como um fã, só comtemplando o astro, até que me veio a idéia de pedir o número do telefone dele, para que pudéssemos continuar nos falando.
- Kurt, me dá o teu telefone!
- como? telefone?
- é, o seu telefone, pra que possamos nos falar!
- telefone, tenho.
- me dá.( e enquanto isso eu me dirigia até pra dentro da van, mas nao entrei.)
- ah tá, o telefone.
Dai, em vez de eu entrar na van, foi o cobain quem saiu e fomos caminhando pelas vielas de uma cidade desconhecida, comendo espetinho de camarão frito com farinha, que acabavamos de comprar de um menino,enquanto atravessavamos um beco, e conversando sobre a vida. Foi neste momento em que vi o quanto ele era solitário e tremendamente deprimido.
Após alguns instantes, enquanto saiamos de um bar, onde o kurt tomou alguma garrafas de bebidas alcoolicas, continuamos caminhado em direção ao hotel onde ele estava hospedado, Até que....
Alguém bateu na porta do meu quarto as 7 horas da manhã de um domingo, para me acorda de um sonho o com o maior astro do grouge de todos os tempos. Que merda!
ver sobre o cara em:15 anos sem o kurt Cobain

sábado, março 21, 2009

Efêmeros e eternamente juntos... Nem que seja na memória.

Hoje, ou melhor, ontem, acordei com um chamado da cidade do Salvador:" Depressa, vai até ao escritório que ela está te chamando!" Fui, ouvi, ponderei e por um momento eu disse: "não quero mais voltar. O Porto é seguro, mas prefiro um Alegre."
Neste porto eu acabei descobrindo que é bom ser livre; que é bom não ter o que fazer, e que a efemeridade das relações nos deixa com muita saudade, mesmo estando presente no presente.
Nesse alegre porto, o contato com a cultura me reportou para o meu Pernambuco,dado o desconto para à diferença geográfica social e econômica, mas o comportamento das pessoas: simpáticas, prestativas e desconfiadas, como bom pernambucano; isso me fez criar a seguinte frase: "todo pernambucano é um gaudério de coração".
Na eminência de voltar, eu ainda não sei um monte de coisa: ainda não sei que teatro eu quero, que futuro espero, nem que homem serei. Mas vou seguir o conselho do canto alegretense, quando diz: "Segue o rumo do teu próprio coração".

sábado, janeiro 03, 2009

Ponto de Vista
Eduardo Galeano em: De Pernas Pro Ar a escola do mundo ao avesso.

Do ponto de vista da coruja, do morcego,do boemio e do ladrão, o crepusculo é a hora do café da manhã.
A chuva é uma maldição para o turista e uma boa noticia para o camponês.
Do ponto de vista do nativo, pitoresco é o turista.
Do ponto de vista dos indios das ilhas do mar do caribe, Cristovão Colombo, com seu chapéu de penas e sua capa de veludo encarnado, era um papagaio de dimensões nunca vistas.
Do ponto de vistado sul, o verão do norte é inverno.
Do ponto de vista de uma minhoca, um prato do espaguete é uma orgia.
Onde os hindus vêem uma vaca sagrada outros vêem um grande hamburger.
Do ponto de vista de hipocrates, Galeano, Maimônides e Paracelso, havia uma enfermidade no mundo chamada indigestao, mas não havia uma enfermidade chamada fome.
Do ponto de vista de seus vizinhos no povoado de Cardona, a Toto Zaugg, que andava com a mesma roupa no verão e no inverno, era um homem admiravel. - O Toto nunca tem frio - diziam.
ele não dizia nada. frio ele tinha, o que não tinha era agasalho.