sexta-feira, janeiro 29, 2010

Las Huellas Digitales ( Eduardo Galeano)

yo nací y crescí bajo las estrellas de la cruz del sur. Vaya donde vaya, ellas me persiguen. Bajo la cruz del sur, cruz de fulgores, yo voy viviendo las estaciones de mi suerte.
No tengo ningún dios. Si lo tuvera, le pediría que no me deje llegar a la muerte: no todovia. Mucho me falta andar. Hay lunas a las que rodavia no ladré y soles em los que todavía no me incendié. Todavía no me sumergí en todos los mares de est
e mundo, que dicen que son siete, ni en todos los ríos del paraíso, que dicen que son cuatro.
En Montevieo, Hay un niño que explica:
- yo no quiero morime nunca, porque quiero jugar
siempre.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

O Bonde não veio

Me chamo José, e como tantos outros Josés, cheio de medos, incerteza. Mas com coragem para seguir em frente erguer a cabeça e deixar os empecilhos de lado. Se o bonde não veio hoje, amanhã ele passará, é sempre assim: O bonde sempre passa e tornará a passar.
Quando cheguei neste mundo, vim num trem que estava por horas atrasado e tive que aprender a caminhar, a falar, a sorrir, a me relacionar... Mas Querer e Buscar foram sempre os maiores impulsionadores das minhas necessidades, que já foram bem maiores que as de hoje. Ontem eu tinha necessidade de pão, hoje, como tantos jovens, tenho necessidade de ser adulto e sobreviver. E como dói ser adulto! Dói porque é um universo desconhecido e cheio de segredos escondidos a sete chaves, e você tem que encontrar a chave correta. E quando você consegue uma dessas chaves, vê que não existem portas. Eterna contradição dos humanos!
Agora vejo que perdi o bonde para Pasargada, como é frustrante ter a vontade contrariada. E após a queda dos meus castelos de areia e minha couraça de vidro, ouço a celebre indagação do Drumont: E agora, José?