segunda-feira, abril 13, 2009


Quando não se tem o que fazer... Pensa.

É muito estranho olhar para essa gente branca, de olhos coloridos, de curvas pouco acentuada, de linhas expressivas pouco delineadas, de linguas um tanto quanto enrolada...
Esse tal estranhamento, é uma mistura de bem querer, de pertencimento e de admiração diante de toda a correria de um centro de cidade grande, pelo que se fala, como se fala e oquê se fala, quando umas pessoas esbarram nas outras: ... ( silêncio) é a única coisa que se ouve e a resignaçao toma conta dos blocos de carne e osso que acabaram de se encontrar, como em uma avalanche.
É espantoso quanto tu olhas de fora, quando tu presencias a vida em choquessssssssrsrsrsr! Porém, quando acontece contigo, tu entendes, depois de alguns pedidos de desculpas, em vão, que o silencio, aquele que precede o esporro, é a melhor pedida. É como um código, uma regra que ninguém ousa desacatar, tudo em nome de.... sabe-se lá o quê.
Seria muito utópico querer que as pessoas, ao se esbarrarem, pedissem desculpas uma as outras, ou quem sabe, preocupar-se em saber se a pessoa esbarrada está bem.
Como isso é irreal, as pessoas brancas, de olhos coloridos, de traços pouco marcantes e de curvas pouco sinuosas, bem que poderiam grudar umas nas outras a cada esbarrão. só assim, teriam a necessidade, seja por exclusa ou por caráter, de aprenderem a ser mais educadas umas com as outras, afinal, um pedido de desculpas so faz bem pra quem recebe e nenhum mal para quem o proclama.

Um comentário:

Polliane Trevisan Nunes disse...

muito boa crítica!